A Lenda de São Martinho

Deixa-me adivinhar: gostas de comer castanhas no mangusto? Sempre achaste estranho aquele “tempo de verão” que se sente em pleno outono? Bem, tudo isso tem uma explicação antiga. Talvez seja um pouco difícil acreditar, mas quem disse que tudo tem de ser provado cientificamente? Certo?

Ilustração em que S. Martinho corta metade da sua capa para que o mendigo se possa aquecer.
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A História das Lanternas de Abóbora no Halloween

31 de outubro, a data em que os mortos caminham pela terra. É nessa noite que o véu fica mais fino entre os dois mundos e entidades passeiam por entre nós sem nos apercebermos.
Fantasmas, bruxas, vampiros, lobisomens, múmias, entre muitos outros, uma mistura do mundo inteiro.
Mas sabem que lenda deu origem à celebração da “véspera do dia dos mortos”?

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Não há duas sem três: Paralisia Facial (de Bell)

Não, desta vez não vos venho contar outro episódio de paralisia do sono. Hoje quero abrir um pouco o leque da minha vida para que me conheçam melhor.

Quem me conhece sabe muito bem que sou bastante reservado e não é de meu costume andar aqui a debitar este tipo de coisa. Muito menos sou a favor das “histórias de coitadinho” que, durante muito tempo, parecia que era o que dava visibilidade aos famosos (se isto me der visibilidade vou morder a língua…)

Sejam bem-vindos à parte 2 da “aventura” da paralisia facial.

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Halloween com “O Guardião das Lendas”

Mas que bela época do ano esta em que vivemos! Outono – apesar do calor que ainda se faz sentir – e cada vez mais próximos do Halloween. Sim, eu sei que a maioria de vocês prefere o Natal, mas eu prefiro o tempo em que tudo nos remete ao assustador, o que querem que eu faça?

E, ainda por cima, ontem foi o Dia do Ocultismo! – Uma celebração do que é misterioso, mágico e fora do normal e do compreensível neste mundo natural. E eu que me distraí e falhei a data? Ai, esta cabeça…

Para mim, Halloween é uma fonte de inspiração, não gostasse eu de ler sobre lendas e ver filmes de terror no escuro. Foi por isso que decidi preencher uma pequena “lacuna” do meu livro “O Guardião das Lendas”.

“Ah, mas que lacuna?”, perguntam vocês. E eu respondo: Para os mais atentos que leram o livro, devem ter percebido que a história passou de dia 25 de outubro para dia 2 de novembro, sem sequer dar sinal nenhum sobre o Halloween. E é isso que eu vos trago hoje:

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D. Fuas e a Nossa Senhora da Nazaré

Quando se viaja pelo nosso Portugal, é inevitável passar por locais onde existem lendas, sejam elas tenebrosas, aterrorizantes, românticas ou dramáticas.

E após uma breve passagem pela Nazaré, resolvi trazer-vos a Lenda de D. Fuas Roupinho. Conheçam a sua relação com a Nossa Senhora da Nazaré e a história que envolve um veado.

Representação do momento em que D. Fuas é ajudado pela Nossa Senhora.
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O Homem do Saco

Quando eu era pequeno, diversas vezes a minha avó me dizia “come já tudo ou o “velho da saca” vem te buscar!”, mas e quem era esse velho da saca? Como muitas crianças, inicialmente não acreditei, mas heis que um homem, de aparência bem envelhecida, corcunda, geralmente alterado pela bebida, apareceu do outro lado da rua e ela disse “olha ali o velho da saca!” Pronto, acabou a festa e a ignorância. Passei a comer tudo sem refilar!

O Velho da Saca e o seu saco cheio de crianças.
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As Amendoeiras do Algarve

No meio de tantos povos que passaram pelo Algarve, aquele que mais se destacou foi o povo árabe. Foi também esse povo que criou o nome da terra, que significa “o ocidente”.

Para além do nome da região, os árabes também nos deixaram um vasto património (desde os utensílios utilizados no dia a dia, à arquitetura e às lendas e histórias que caracterizam cada local da região algarvia).

Há mais lendas no Algarve do que é possível contar. Desde sereias, lobisomens, mouras encantadas… Uma das mais conhecidas é a Lenda das Amendoeiras em Flor.
É essa lenda que nos apresenta o surgimento da Amendoeira pelo povo árabe e nos dá a conhecer a famosa Primavera Algarvia, que ocorre em meados de fevereiro. As amendoeiras em flor vestem os campos de branco, o que nos faz lembrar a neve.

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