A Bruxa de Ferro é uma lenda urbana brasileira que fala sobre uma mulher que assombra um orfanato. É uma daquelas lendas que possuem várias versões, dependendo de onde se contam.
Vem conhecer duas dessas versões e deixa-te assombrar por esta Lenda Urbana tão antiga quanto as histórias de encantar sobre bruxas.

Uma delas, do final da década de 50, fala sobre uma pequena cidade onde havia um hospital onde se tratavam crianças com problemas de ossos e onde trabalhava uma estranha enfermeira.
Essa enfermeira era muito apegada às crianças, principalmente àquelas cuja saúde já não ia nada bem, com um gosto ainda maior quando estavam já ligadas a máquinas.
Um dia, ao ver o sofrimento de uma das crianças e por não aguentar mais vê-la naquele estado, a enfermeira decidiu acabar com o seu sofrimento. Desligou a máquina que a mantinha viva. Num surto psicótico, tomou o lugar da criança no seu leito, por breves momentos, mas o suficiente para que um desejo enorme tomasse conta dela. A enfermeira suicidou-se num poço que existia no terreno.
Algum tempo depois, o hospital foi fechado e, no seu lugar, foi construído um orfanato. Desde o dia da sua inauguração, as crianças que lá viviam relatavam estranhos acontecimentos, como sussurros e barulhos que lhes parecia ferro a ser arrastado pelo chão. Claro que os adultos não lhes davam atenção, pois seria apenas produto de imaginação fértil.
O orfanato acabou por fechar também, apesar de alguma crianças continuarem a viver por lá à espera de serem transferidas para outro orfanato. Durante esse período, as crianças ouviam os barulho metálicos e diziam ver o vulto de uma mulher horripilante que vagava pelos corredores.
Um dia, uma das crianças partiu a perna e gritou tanto por socorro como para alertar todos de que a Bruxa de Ferro a tinha atacado, mas, mais uma vez, os adultos não acreditavam. Levaram o assunto como se a criança apenas tivesse caído da escada.
Em outra ocasião, uma criança entrou no quarto a gritar para acordar todas as outras crianças e todos saíram a correr pelos corredores. Algumas afirmam ter ficado frente a frente com uma mulher horrível, deformada e com vários ferros pelo corpo. Diziam também que a mulher os ameaçou em como sugaria as suas almas e as mataria. Ao terem-na visto, voltaram a gritar e foi nesse instante que um auxiliar também viu a mulher.
Todos quiseram ir embora ao perceber que a assombração era real. Todos menos uma criança que decidiu voltar para dentro e, assustados de morte, nem os adultos voltaram para a buscar.
No dia seguinte, com a luz do sol a iluminar por entre todas as brechas do edifício, a polícia voltou para procurar a criança, mas era tarde. Encontraram apenas o seu corpo sem vida, retorcido e estraçalhado, como se a mulher tivesse tentado enfiar as ferragens no corpo da criança para a tornar naquilo que via enquanto foi viva.
Outra versão passa-se em tempos de escravatura no Brasil.
Havia uma família riquíssima, possuidora de muitos bens, porém o mais valioso deles era um diamante de preço inestimável.
O dono da casa era muito cuidadoso com o objeto e geralmente mantinha-o consigo. Um dia, ao esquecê-lo na sua secretária, o diamante foi encontrado pela sua filha que, atraída pelo seu brilho, roubou-o.
Ao retornar e não encontrá-lo, o homem questionou a sua filha que, com medo de ser castigada, acusou uma das escravas da família. No mesmo instante, o homem acorrentou a escrava e prendeu-a num armário, de onde nunca mais saiu.
Muitos anos se passaram e a casa foi vendida para se tornar um orfanato onde, então, passaram a ocorrer todos os fenómenos relatados na primeira versão.

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